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TEMPO E SERVIÇO
Terminando as tarefas de cada dia, podes, perfeitamente, efetuar
o balanço das próprias horas.
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Tempo de higiene...
Conheceste os mais finos produtos da assepsia necessária ao teu
conforto.
Tempo de lanche...
Conheceste o café mais saboroso ou o leite mais puro.
Tempo de dever...
Conheceste os melhores cálculos e as técnicas mais justas,
valorizando o próprio interesse ou mecanizando as próprias
atividades.
Tempo de refeição...
Conheceste os pratos mais agradáveis ao paladar.
Tempo de conversa...
Conheceste pessoas e problemas, assuntos e comentários, convites
e propostas que, ainda agora, te batem mentalmente às portas do
espírito.
Tempo de distração...
Conheceste passeios e entretenimentos diversos.
Tempo de leitura...
Conheceste noticiários e livros, escolhendo reportagens e
autores que mais te alimentem as emoções.
Tempo de repouso...
Conheceste os mais adequados processos de descansar, preferindo
leitos ou poltronas, redes generosas ou bancos acolhedores ao ar
livre.
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Conheceste, assim, algo de tudo o que representa conforto e
segurança, rotina e convenção no caminho diário.
Entretanto, fazendo o inventário de teus impulsos e palavras,
movimentos e ações, recorda que a Lei Divina te conhece
igualmente...
Não por teu nome, nem pelo espaço que ocupas.
Não por teu título, nem pelos direitos que te competem.
Não por tua crença religiosa, nem pelo consolo que ela te dá.
Não pela extensão dos teus dias, nem por teu grupo doméstico.
Na Esfera Superior és visto pelo que fazes.
O auxílio que prestas ao bem dos outros é nota de crédito em tua
ficha.
E como a Divina Bondade te deixa livre para fazer o bem como
queiras, onde queiras e quando queiras, depende de ti limitar o
repouso, olvidar o que seja inútil e evitar o que prejudica, a
fim de atenderes, em regime de ação constante, ao serviço do
bem, e seres assim mais amplamente conhecido e naturalmente
credenciado diante da Lei de Deus.
EMMANUEL
Francisco Cândido Xavier
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