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SOLTE AS AMARRAS
Você já pensou porque o elefante, um animal enorme, fica preso a uma corda frágil que, com poucos esforços ele arrebentaria?
Isso ocorre porque o homem usa um meio eficaz de submetê-lo, quando o elefante ainda é um bebê e desconhece a força que tem.
Preso a uma corda, o bebê elefante tenta escapar.
Faz esforços, se debate, se machuca, mas não consegue arrebentar as amarras.
A cena se repete por alguns anos.
As tentativas de libertar-se são inúteis.
O elefante desiste, vencido pelas amarras, ele acredita que todos os seus esforços serão inúteis, para sempre.
Assim é que, depois de adulto, o gigante fica preso a uma fina corda que ele poderia romper com esforços insignificantes.
Fazendo um paralelo com o ser humano, poderíamos fazer a mesma pergunta: porque um ser tão grandioso, potencialmente criado para a perfeição e a felicidade, se deixa vencer por amarras tão sutis e sem fundamento? São cordas invisíveis que vão imobilizando um gigante e, por fim, ele se conforma e se submete, sem questionamentos.
Essas cordas podem ser facilmente percebidas, basta um olhar mais atento.
As amarras são tantas e tão sutis que geram uma paralisia generalizada, submetendo uma gama enorme de gigantes que desconhecem suas potencialidades e seu objetivo na face da terra.
Ao invés de buscar as estrelas, herança natural dos filhos de Deus, se voltam para o ilusório, para o fútil, para os falsos valores.
Criados para a eternidade, esses gigantes se conformam com as aparências, com o transitório, com a roupa que irão vestir, com o que os outros pensam a seu respeito.
Filhos da luz, se deixam tombar nas trevas da ignorância, da desdita, do desespero.
Vale a pena meditar sobre isso e buscar identificar essas tantas cordas invisíveis que nos impedem de alçar vôo.
O vôo rumo à liberdade definitiva, rumo às paragens sublimes que aguardam esses gigantes em marcha para a perfeição.
Autor Desconhecido
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