Edição Anual - 2011

Diretor Amigo Beija Flor - E-Mail: siteamigo@siteamigo.com   


AABF - Associação Amigo Beija Flor


Entrega de cobertores nas Ruas de São Paulo

No "dia mais frio do ano" lá estamos nós, no Centro de São Paulo, entregando um pouco de dignidade aos moradores de rua. Sentimento de missão comprida?

Acredito que não, mas sim sentimento de missão iniciada, porque para ajudar a cada um dos nossos irmãos, essa missão jamais pode acabar, porque por mais que a fome e a miséria acabem, sempre terá um irmão a ser ajudado.

Adorei cada momento, as risadas quando estávamos montando os lanches, as palavras e depoimentos daqueles que já estão em caminhada a mais tempo, o "muito obrigado" daqueles que estavam nas ruas e o sorriso da certeza de que naquele noite "o frio não seria tanto"!

Obrigada Beija-flor por esse oportunidade. Foi muito especial.
Aline do Vale Firmino


Gostaríamos de agradecer a oportunidade de fazer parte da entrega de cobertores no sábado e de parabenizar pelo trabalho de vocês.

Queremos participar e ajudar em mais eventos como esse, sempre que possível, ok? É uma honra trabalhar com pessoas como vocês.

Muito obrigada e até o próximo evento!

Qualquer coisa, estou por aqui!
Um abraço,

Thais Guerra e Eduardo


Tenho que falar que na verdade quem tem que agradecer somos nós. Pois na verdade quem recebeu algo mesmo fomos...Ai alguém vai perguntar, “recebemos o que?”

Ai eu digo: recebemos um sentimento inexplicável de ajudar o próximo, também recebemos uma lição, onde percebemos que a nossa cama quentinha e aquele arroz e feijão, vale muito.

Agradeço à todos que estiveram presente no sábado.

Espero que poder ajudar muito ainda!

Um abraço a todos!

Pedro Trovo
 


Amigo Beija-flor, bom dia.....

Fui motivado pelo AMOR de uma outra pessoa a participar deste gesto tão bonito, que foi a distribuição dos cobertores.

Agradeço a todos de coração, pela oportunidade, e pelo calor humano que me foi transmitido, para poder esquentar o frio daquele(a) pessoa que mora na rua.

Meu muito obrigado,
Hélio Gonçalves


Parabéns pelo trabalho maravilhoso que vocês se propõem.
Diante de ações como essa continuo a acreditar no ser humano e ..... na força de um trabalho em conjunto.

Muitas vezes nos tornamos impotentes mas se nos juntarmos à outros e agirmos com o coração certamente conseguiremos muito.

Um grande abraço e conte com a gente.
(digo no plural porque temos um grupos de amigos que estão sempre dispostos também)
Lílian Maria de Mello Sanchez Coelho
 


"Estar participando e dando pouquinho de amor e carinho aqueles que temporariamente passam por dificuldades nesta encarnação foi muito emocionante e gratificante e é o mínimo que todos nos temos que fazer se realmente acreditamos que Deus é pai de todos. Agradeço a você e a família Beija-Flor a oportunidade de auxiliar".

Edna Aparecida de Freitas e Mariana Freitas da Silva


Gostaria de te agradecer pela oportunidade de participar desta linda ação de vocês!
Na verdade, mais do que os nossos irmãos moradores de rua, nós, os voluntários, é que fomos agraciados pela oportunidade de tentar fazer um pouquinho de bem ao nosso próximo! Sou grata a vocês e a Deus por isso!

Estou disposta a participar das próximas entregas e campanhas.

Muito obrigada e que Deus abençoe a AABF.

Daniella Gimenez Alves


Parabéns pela organização e muito obrigado pela oportunidade que vcs nos proporcionam com estes trabalhos voluntários.

Foi muito gratificante esta ultima entrega, e na verdade eu estava disposto a entregar os 1.450 cobertores, pois o frio estava muito forte, mas já valeu pelos 400.

Contem comigo para as próximas entregas.
Um forte abraço.
Augusto.


Bom dia.
Sendo nossa primeira ação com a equipe Beija-flor, desejamos declarar que a ação do último dia 04-06 foi , para nós, e acredito que para todos que participaram, algo muito grandioso.

Um sentimento interno que nos aquecia a cada cobertor distribuído, a cada muito obrigado ouvido, a cada olhar de gratidão dos moradores de rua.

Que Deus ilumine e guarde a todos os participantes e que nos proporcione forças para continuar este tão maravilhoso trabalho.
Márcia e Wayne


Bom dia

Tudo bem? Só pode estar né?

Eu ja participei de várias atividades como voluntário até hoje, muitas mesmo, mas nenhuma como esta. Confesso que essa última em que participamos juntos foi uma experiência que ficará guardada para sempre no meu coração, realmente mexeu muito comigo, eu fiquei admirado com os brilhos nos olhos de cada uma daquelas pessoas que me olhavam diretamente nos olhos e todos com gratidão e honestidade, as vezes eu oferecia um kit ou um cobertor e a pessoa me dizia, "eu já tenho, obrigado irmão", nossa que aprendizado!!! Tudo foi mais para mim do que para cada um deles, que quem tinha que aprender algo era eu.

No dia a dia infelizmente até falo por mim, nos acostumamos a ver coisas "erradas" principalmente por causa da mídia, inclusive vemos moradores de rua enrolados em um cobertor, animais abandonados na rua, crianças descalças no frio e passamos por eles como se não fossem criações de Deus, estamos tão acostumados que passa quase ou totalmente despercebido por nós, mas como você mesmo disse, nós poderíamos estar no lugar deles e se estivéssemos adoraríamos ganhar um pouco de carinho, um kit maravilhoso como aquele como algumas pessoas me falaram ( Nossa, esse é muito bom, esse é completo, muito obrigado ! )

Eu faço parte de uma filosofia de vida a aproximadamente 16 anos, e o que eles mais nos ensinam e repetem incansavelmente, é que o homem é filho de Deus dotado de capacidade infinita e que todos nós somos irmãos perante Deus e que precisamos ter gratidão por tudo que temos e não reclamarmos jamais pelo que ainda não temos e também viver em harmonia com todas as pessoas, perdoando e pedindo perdão deixando o ego completamente de lado e que se seguirmos esses passos o resto virá por acréscimo, até mesmo coisas materiais virão ao nosso encontro, não precisaremos mais correr atrás do dinheiro, pela lei da atração ele correrá atrás de nós.

E quando eu cheguei em casa naquela noite mesmo, agradeci a tudo na minha casa, agradeci a casa, a cozinha, geladeira, fogão, enfim foquei no meu quarto, agradeci a cada item nele, muito obrigado cama maravilhosa, muito obrigado lençol, muito obrigado edredom, muito obrigado televisão, muito obrigado telefone, etc etc etc, fiquei agradecendo a cada item no meu quarto e cai no sono depois disso, eu dormi super bem e acordei melhor ainda, fiquei pensando o dia todo em tudo, em cada um dos moradores de rua, em cada um dos maravilhosos voluntários que deixaram o conforto de suas casa e foram lá enfrentar o frio, em vocês que estão a frente do Beija-flor fazendo esse magnífico trabalho ha mais de 10 anos, ao simpaticíssimo casal Sônia e Claudio, que foram maravilhosos comigo e com a Vanessa, que coração grandioso eles tem, tive a sorte de ir no carro deles e aprendi muito com eles, pessoas maravilhosas e muito especiais, que sorte a minha de conhecer os dois, ganhei dois amigos e agradeço por isso também.

Eu poderia ficar escrevendo o dia todo e não conseguiria expressar o que realmente estou sentindo até hoje, é uma alegria muito grande misturada com a sensação de dever cumprido.
Eu agradeço a vocês do Beija-Flor por esta grandiosa oportunidade, o meu mais sincero Muito obrigado!!!

Um forte abraço,

Glenn
Temos muito a fazer ainda, fiquei sabendo no dia que só em São Paulo, são mais de dez mil moradores de rua.


Bom dia a todos,

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao grupo Beija-Flor, pela iniciativa, pelo trabalho maravilhoso e pela oportunidade de trabalhar para melhorar a vida das pessoas, que vocês proporcionam a mim e a tantos os voluntários.


Pessoalmente, vivi um diversas emoções ao participar dessa entrega de cobertores.

No início, durante os preparativos, senti grande alegria por poder contribuir, e levar alimento e calor àqueles seres humanos. Já realizei outros trabalhos voluntários e é sempre maravilhosa a sensação de nos doarmos a alguém, literalmente sem esperar nada em troca.

Mas confesso que estava um pouco receosa, pois iríamos passar por regiões famosas pela "violência", além de não saber o que esperar e nem como abordar as pessoas nas ruas.

Nesse ponto, em especial, gostaria de agradecer muito ao casal Sônia e Claudio, que são pessoas maravilhosas e me transmitiram tranqüilidade, segurança e naturalidade.

No momento que cumprimentei o primeiro filho de Deus e entreguei a ele o primeiro kit-lanche, qualquer resquício de insegurança desapareceu.

Me dei conta de que não era a Vanessa racional, que estava ali. Eram dois irmãos ajudando-se mutuamente, reconhecendo-se como tais. A partir dali, fui agradecendo a cada um dos Filhos de Deus (apenas moradores de rua circunstancialmente), e enxergando em cada um um ser igual a mim.

Merecedor de uma vida digna, de respeito, de moradia, de alimento, carinho, amor. Assim como o Glenn mencionou, também faço parte de uma filosofia que diz que o outro e eu somos um só. E muitas vezes, pratico esse ensinamento com pessoas mais próximas e queridas. Mas só olhando nos olhos daqueles "moradores de rua" pude de viver isso.

Bem, essas são algumas emoções bastante positivas. Por outro lado, enxergar a realidade daquelas pessoas de tão perto, me deixou perplexa, inconformada, triste, um pouco revoltada, e indignada com as condições de miséria que presenciei. É inadmissível que pessoas vivam daquela maneira. Já conhecia superficialmente as estatísticas de pobreza no mundo, mas ver de perto é diferente.

Muitas vezes vemos e temos conhecimento das misérias e tristezas do mundo e mesmo querendo ajudar, não sabemos como e nem por onde começar. Ou achamos que nossa ação seria muito pequena. Mas como vimos neste sábado, o trabalho de "formiguinha" pode sim, ter um resultado positivo.

Só consegui chegar a uma conclusão. A situação é mais urgente do que muitos imaginam. E como cidadãos e como seres humanos, é possível fazer muito. Trabalhando juntos como forminguinhas, é possível melhorar. salvar alegrar vidas. Por isso mais uma vez, agradeço a oportunidade.

Parabéns a todos,

Abraço
Vanessa Soneghet


Superação do medo do desconhecido - Doação de cobertores no centro de SP

Primeiramente peço desculpas pelo atraso no depoimento, mas estávamos em outras missões de ajuda, e, graças a Deus bem ocupados, sem acesso a tecnologia.

Somos de Ribeirão Claro/Paraná, (pequena cidade ao Norte do Estado do Paraná, zona cafeeira), onde o Grupo Beija Flor realiza muitas atividades maravilhosas auxiliando as crianças da zona rural do Município a ter uma qualidade de vida bem melhor.
(o grupo realizou a primeira festa de Natal para as crianças da zona rural,
doou cobertores, roupas, brinquedos, chinelos, etc.)

Realizamos este trabalho voluntário, pois acreditamos na Lei Universal de que gratidão a Deus pelas infinitas proteções diárias que recebemos, se realiza através de demonstrações concretas por meio de ações ao nosso próximo.

Sendo assim, quando recebemos o email do Beija Flor sobre o inicio das atividades de inverno, como a ação de distribuição de cobertores + kit lanche, imediatamente sentimos a oportunidade de demonstrar nossa eterna gratidão ao grupo tentando ajudar na “quebra do recorde de mão de obra” nesta “empreitada”.

Eu, Ligia, particularmente tenho realizado este trabalho de agente social há mais de 30 anos, e com esta experiência sei perfeitamente que a “mão de obra voluntária” é o bem mais escasso de se conseguir, então nossa forma de tentar ajudar foi “por a mão na massa”.

Como também tenho uma imensa dificuldade em encontrar parceiros nos meus trabalhos de ajuda, sem perguntar já inclui o meu marido e minha irmã na lista....

Na verdade, também vi uma grande oportunidade de treinamento de limitações por parte do meu marido, que é um excelente voluntario para qualquer trabalho, mas possui um terror imenso aos perigos do centro da cidade de São Paulo.


Sofri um grande estresse quando ele soube que fazia parte da atividade ir bem tarde da noite entregar o kit aos moradores de rua bem perto da Praça da Sé e Pátio do Colégio. Ele ficou extremamente nervoso, com muito receio de que algo muito ruim pudesse nos acontecer. Seu rosto demonstrava uma energia muito ruim.

Como o Beija Flor é um grupo extremamente experiente e organizado, e também acredito que pelas atividades que exerce conta muito com a ajuda de bons anjos protetores para realizar suas tarefas, tudo correu perfeitamente bem, sem nenhum contratempo.

Meu marido teve uma das experientes mais maravilhosas de sua vida, pois, o sentimento do medo pelo perigo, pelo desconhecido, foi imediatamente substituído por uma imensa gratidão de ter a oportunidade de cobrir com um cobertor, aquecer com um chá e alimentar com um lanche gostoso pessoas que dormiam no chão muito frio das ruas.

A reação das pessoas que ajudamos foi de agradecimento, foi de reconhecimento, de gratidão, e nossos corações se encheram de Amor, de vontade de doar mais, de fazer mais, de trabalhar mais e mais.

Quando nos deparamos com uma oportunidade de comparar o sofrimento dos outros com o nosso, nos enchemos de forças para enfrentar qualquer coisa, qualquer batalha. Não sentimos frio, não sentimos medo, só sentimos a vontade de ser mais útil. A ação foi muito rápida, haviam dezenas e dezenas de pessoas nas ruas e nosso estoque acabou bem depressa.

Novamente constatamos que a maneira mais correta de dizer obrigada a Deus, a Jesus, aos nossos protetores, independente de religião, é com a doação de nosso tempo e nosso sentimento mais sincero de amor ao próximo.

O cansaço da viagem até SP, o medo do perigo, ou qualquer sentimento negativo foi realmente substituído no inicio da madrugada pela vontade de “fazer mais e mais” pelo meu marido Jorge, ele estava radiante, feliz, com o rosto sereno.

Eu silenciosamente agradeci a Deus por ele ter superado suas limitações, no dia seguinte ele ligou para a família em São Paulo relatando como foi maravilhosa sua experiência, e que contava com a ajuda dos familiares e amigos para ajudar o Beija Flor em outras missões de fraternidade. Tudo sozinho, sem a minha pressão....

Enfim amigos acreditem na Lei de Ação e Reação, peçam palestras nas suas empresas sobre o Tema de Voluntariado, converse com a sua família e amigos, ensine os seus filhos a ter este sentimento, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”....

Muito carinho a todos, recebam nosso abraço e nossos agradecimentos,


Ligia e Jorge Alberto de Ribeirão Claro/ Paraná. Junho de 2011.

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