Entrega
de cobertores nas Ruas de São Paulo
No "dia mais frio do ano"
lá estamos nós, no Centro de São Paulo, entregando um
pouco de dignidade aos moradores de rua. Sentimento de
missão comprida?
Acredito que não, mas sim
sentimento de missão iniciada, porque para ajudar a cada
um dos nossos irmãos, essa missão jamais pode acabar,
porque por mais que a fome e a miséria acabem, sempre
terá um irmão a ser ajudado.
Adorei cada momento, as
risadas quando estávamos montando os lanches, as
palavras e depoimentos daqueles que já estão em
caminhada a mais tempo, o "muito obrigado" daqueles que
estavam nas ruas e o sorriso da certeza de que naquele
noite "o frio não seria tanto"!
Obrigada Beija-flor por
esse oportunidade. Foi muito especial.
Aline do Vale Firmino
Gostaríamos de agradecer a
oportunidade de fazer parte da entrega de cobertores no
sábado e de parabenizar pelo trabalho de vocês.
Queremos participar e
ajudar em mais eventos como esse, sempre que possível,
ok? É uma honra trabalhar com pessoas como vocês.
Muito obrigada e até o
próximo evento!
Qualquer coisa, estou por aqui!
Um abraço,
Thais Guerra e Eduardo
Tenho que falar que na
verdade quem tem que agradecer somos nós. Pois na
verdade quem recebeu algo mesmo fomos...Ai alguém vai
perguntar, “recebemos o que?”
Ai eu digo: recebemos um
sentimento inexplicável de ajudar o próximo, também
recebemos uma lição, onde percebemos que a nossa cama
quentinha e aquele arroz e feijão, vale muito.
Agradeço à todos que estiveram presente no sábado.
Espero que poder ajudar muito ainda!
Um abraço a todos!
Pedro Trovo
Amigo Beija-flor, bom
dia.....
Fui motivado pelo AMOR de uma outra pessoa a participar
deste gesto tão bonito, que foi a distribuição dos
cobertores.
Agradeço a todos de coração, pela oportunidade, e pelo
calor humano que me foi transmitido, para poder
esquentar o frio daquele(a) pessoa que mora na rua.
Meu muito obrigado,
Hélio Gonçalves
Parabéns pelo trabalho
maravilhoso que vocês se propõem.
Diante de ações como essa continuo a acreditar no ser
humano e ..... na força de um trabalho em conjunto.
Muitas vezes nos tornamos
impotentes mas se nos juntarmos à outros e agirmos com o
coração certamente conseguiremos muito.
Um grande abraço e conte
com a gente.
(digo no plural porque temos um grupos de amigos que
estão sempre dispostos também)
Lílian Maria de Mello Sanchez Coelho
"Estar participando e
dando pouquinho de amor e carinho aqueles que
temporariamente passam por dificuldades nesta encarnação
foi muito emocionante e gratificante e é o mínimo que
todos nos temos que fazer se realmente acreditamos que
Deus é pai de todos. Agradeço a você e a família
Beija-Flor a oportunidade de auxiliar".
Edna Aparecida de Freitas e Mariana Freitas da Silva
Gostaria de te agradecer
pela oportunidade de participar desta linda ação de
vocês!
Na verdade, mais do que os nossos irmãos moradores de
rua, nós, os voluntários, é que fomos agraciados pela
oportunidade de tentar fazer um pouquinho de bem ao
nosso próximo! Sou grata a vocês e a Deus por isso!
Estou disposta a participar das próximas entregas e
campanhas.
Muito obrigada e que Deus abençoe a AABF.
Daniella Gimenez Alves
Parabéns pela organização
e muito obrigado pela oportunidade que vcs nos
proporcionam com estes trabalhos voluntários.
Foi muito gratificante
esta ultima entrega, e na verdade eu estava disposto a
entregar os 1.450 cobertores, pois o frio estava muito
forte, mas já valeu pelos 400.
Contem comigo para as
próximas entregas.
Um forte abraço.
Augusto.
Bom dia.
Sendo nossa primeira ação com a equipe Beija-flor,
desejamos declarar que a ação do último dia 04-06 foi ,
para nós, e acredito que para todos que participaram,
algo muito grandioso.
Um sentimento interno que
nos aquecia a cada cobertor distribuído, a cada muito
obrigado ouvido, a cada olhar de gratidão dos moradores
de rua.
Que Deus ilumine e guarde
a todos os participantes e que nos proporcione forças
para continuar este tão maravilhoso trabalho.
Márcia e Wayne
Bom dia
Tudo bem? Só pode estar né?
Eu ja participei de várias atividades como voluntário
até hoje, muitas mesmo, mas nenhuma como esta. Confesso
que essa última em que participamos juntos foi uma
experiência que ficará guardada para sempre no meu
coração, realmente mexeu muito comigo, eu fiquei
admirado com os brilhos nos olhos de cada uma daquelas
pessoas que me olhavam diretamente nos olhos e todos com
gratidão e honestidade, as vezes eu oferecia um kit ou
um cobertor e a pessoa me dizia, "eu já tenho, obrigado
irmão", nossa que aprendizado!!! Tudo foi mais para mim
do que para cada um deles, que quem tinha que aprender
algo era eu.
No dia a dia infelizmente até falo por mim, nos
acostumamos a ver coisas "erradas" principalmente por
causa da mídia, inclusive vemos moradores de rua
enrolados em um cobertor, animais abandonados na rua,
crianças descalças no frio e passamos por eles como se
não fossem criações de Deus, estamos tão acostumados que
passa quase ou totalmente despercebido por nós, mas como
você mesmo disse, nós poderíamos estar no lugar deles e
se estivéssemos adoraríamos ganhar um pouco de carinho,
um kit maravilhoso como aquele como algumas pessoas me
falaram ( Nossa, esse é muito bom, esse é completo,
muito obrigado ! )
Eu faço parte de uma filosofia de vida a aproximadamente
16 anos, e o que eles mais nos ensinam e repetem
incansavelmente, é que o homem é filho de Deus dotado de
capacidade infinita e que todos nós somos irmãos perante
Deus e que precisamos ter gratidão por tudo que temos e
não reclamarmos jamais pelo que ainda não temos e também
viver em harmonia com todas as pessoas, perdoando e
pedindo perdão deixando o ego completamente de lado e
que se seguirmos esses passos o resto virá por
acréscimo, até mesmo coisas materiais virão ao nosso
encontro, não precisaremos mais correr atrás do
dinheiro, pela lei da atração ele correrá atrás de nós.
E quando eu cheguei em casa naquela noite mesmo,
agradeci a tudo na minha casa, agradeci a casa, a
cozinha, geladeira, fogão, enfim foquei no meu quarto,
agradeci a cada item nele, muito obrigado cama
maravilhosa, muito obrigado lençol, muito obrigado
edredom, muito obrigado televisão, muito obrigado
telefone, etc etc etc, fiquei agradecendo a cada item no
meu quarto e cai no sono depois disso, eu dormi super
bem e acordei melhor ainda, fiquei pensando o dia todo
em tudo, em cada um dos moradores de rua, em cada um dos
maravilhosos voluntários que deixaram o conforto de suas
casa e foram lá enfrentar o frio, em vocês que estão a
frente do Beija-flor fazendo esse magnífico trabalho ha
mais de 10 anos, ao simpaticíssimo casal Sônia e
Claudio, que foram maravilhosos comigo e com a Vanessa,
que coração grandioso eles tem, tive a sorte de ir no
carro deles e aprendi muito com eles, pessoas
maravilhosas e muito especiais, que sorte a minha de
conhecer os dois, ganhei dois amigos e agradeço por isso
também.
Eu poderia ficar escrevendo o dia todo e não conseguiria
expressar o que realmente estou sentindo até hoje, é uma
alegria muito grande misturada com a sensação de dever
cumprido.
Eu agradeço a vocês do Beija-Flor por esta grandiosa
oportunidade, o meu mais sincero Muito obrigado!!!
Um forte abraço,
Glenn
Temos muito a fazer ainda, fiquei sabendo no dia que só
em São Paulo, são mais de dez mil moradores de rua.
Bom dia a todos,
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao grupo
Beija-Flor, pela iniciativa, pelo trabalho maravilhoso e
pela oportunidade de trabalhar para melhorar a vida das
pessoas, que vocês proporcionam a mim e a tantos os
voluntários.
Pessoalmente, vivi um diversas emoções ao participar
dessa entrega de cobertores.
No início, durante os
preparativos, senti grande alegria por poder contribuir,
e levar alimento e calor àqueles seres humanos. Já
realizei outros trabalhos voluntários e é sempre
maravilhosa a sensação de nos doarmos a alguém,
literalmente sem esperar nada em troca.
Mas confesso que estava
um pouco receosa, pois iríamos passar por regiões
famosas pela "violência", além de não saber o que
esperar e nem como abordar as pessoas nas ruas.
Nesse ponto, em especial,
gostaria de agradecer muito ao casal Sônia e Claudio,
que são pessoas maravilhosas e me transmitiram
tranqüilidade, segurança e naturalidade.
No momento que
cumprimentei o primeiro filho de Deus e entreguei a ele
o primeiro kit-lanche, qualquer resquício de insegurança
desapareceu.
Me dei conta de que não
era a Vanessa racional, que estava ali. Eram dois irmãos
ajudando-se mutuamente, reconhecendo-se como tais. A
partir dali, fui agradecendo a cada um dos Filhos de
Deus (apenas moradores de rua circunstancialmente), e
enxergando em cada um um ser igual a mim.
Merecedor de uma vida
digna, de respeito, de moradia, de alimento, carinho,
amor. Assim como o Glenn mencionou, também faço parte de
uma filosofia que diz que o outro e eu somos um só. E
muitas vezes, pratico esse ensinamento com pessoas mais
próximas e queridas. Mas só olhando nos olhos daqueles
"moradores de rua" pude de viver isso.
Bem, essas são algumas emoções bastante positivas. Por
outro lado, enxergar a realidade daquelas pessoas de tão
perto, me deixou perplexa, inconformada, triste, um
pouco revoltada, e indignada com as condições de miséria
que presenciei. É inadmissível que pessoas vivam daquela
maneira. Já conhecia superficialmente as estatísticas de
pobreza no mundo, mas ver de perto é diferente.
Muitas vezes vemos e temos conhecimento das misérias e
tristezas do mundo e mesmo querendo ajudar, não sabemos
como e nem por onde começar. Ou achamos que nossa ação
seria muito pequena. Mas como vimos neste sábado, o
trabalho de "formiguinha" pode sim, ter um resultado
positivo.
Só consegui chegar a uma conclusão. A situação é mais
urgente do que muitos imaginam. E como cidadãos e como
seres humanos, é possível fazer muito. Trabalhando
juntos como forminguinhas, é possível melhorar. salvar
alegrar vidas. Por isso mais uma vez, agradeço a
oportunidade.
Parabéns a todos,
Abraço
Vanessa Soneghet
Superação do medo do
desconhecido - Doação de cobertores no centro de SP
Primeiramente peço desculpas pelo atraso no depoimento,
mas estávamos em outras missões de ajuda, e, graças a
Deus bem ocupados, sem acesso a tecnologia.
Somos de Ribeirão Claro/Paraná, (pequena cidade ao Norte
do Estado do Paraná, zona cafeeira), onde o Grupo Beija
Flor realiza muitas atividades maravilhosas auxiliando
as crianças da zona rural do Município a ter uma
qualidade de vida bem melhor.
(o grupo realizou a primeira festa de Natal para as
crianças da zona rural,
doou cobertores, roupas, brinquedos, chinelos, etc.)
Realizamos este trabalho voluntário, pois acreditamos na
Lei Universal de que gratidão a Deus pelas infinitas
proteções diárias que recebemos, se realiza através de
demonstrações concretas por meio de ações ao nosso
próximo.
Sendo assim, quando recebemos o email do Beija Flor
sobre o inicio das atividades de inverno, como a ação de
distribuição de cobertores + kit lanche, imediatamente
sentimos a oportunidade de demonstrar nossa eterna
gratidão ao grupo tentando ajudar na “quebra do recorde
de mão de obra” nesta “empreitada”.
Eu, Ligia, particularmente tenho realizado este trabalho
de agente social há mais de 30 anos, e com esta
experiência sei perfeitamente que a “mão de obra
voluntária” é o bem mais escasso de se conseguir, então
nossa forma de tentar ajudar foi “por a mão na massa”.
Como também tenho uma imensa dificuldade em encontrar
parceiros nos meus trabalhos de ajuda, sem perguntar já
inclui o meu marido e minha irmã na lista....
Na verdade, também vi uma grande oportunidade de
treinamento de limitações por parte do meu marido, que é
um excelente voluntario para qualquer trabalho, mas
possui um terror imenso aos perigos do centro da cidade
de São Paulo.
Sofri um grande estresse quando ele soube que fazia
parte da atividade ir bem tarde da noite entregar o kit
aos moradores de rua bem perto da Praça da Sé e Pátio do
Colégio. Ele ficou extremamente nervoso, com muito
receio de que algo muito ruim pudesse nos acontecer. Seu
rosto demonstrava uma energia muito ruim.
Como o Beija Flor é um grupo extremamente experiente e
organizado, e também acredito que pelas atividades que
exerce conta muito com a ajuda de bons anjos protetores
para realizar suas tarefas, tudo correu perfeitamente
bem, sem nenhum contratempo.
Meu marido teve uma das experientes mais maravilhosas de
sua vida, pois, o sentimento do medo pelo perigo, pelo
desconhecido, foi imediatamente substituído por uma
imensa gratidão de ter a oportunidade de cobrir com um
cobertor, aquecer com um chá e alimentar com um lanche
gostoso pessoas que dormiam no chão muito frio das ruas.
A reação das pessoas que ajudamos foi de agradecimento,
foi de reconhecimento, de gratidão, e nossos corações se
encheram de Amor, de vontade de doar mais, de fazer
mais, de trabalhar mais e mais.
Quando nos deparamos com uma oportunidade de comparar o
sofrimento dos outros com o nosso, nos enchemos de
forças para enfrentar qualquer coisa, qualquer batalha.
Não sentimos frio, não sentimos medo, só sentimos a
vontade de ser mais útil. A ação foi muito rápida,
haviam dezenas e dezenas de pessoas nas ruas e nosso
estoque acabou bem depressa.
Novamente constatamos que a maneira mais correta de
dizer obrigada a Deus, a Jesus, aos nossos protetores,
independente de religião, é com a doação de nosso tempo
e nosso sentimento mais sincero de amor ao próximo.
O cansaço da viagem até SP, o medo do perigo, ou
qualquer sentimento negativo foi realmente substituído
no inicio da madrugada pela vontade de “fazer mais e
mais” pelo meu marido Jorge, ele estava radiante, feliz,
com o rosto sereno.
Eu silenciosamente agradeci a Deus por ele ter superado
suas limitações, no dia seguinte ele ligou para a
família em São Paulo relatando como foi maravilhosa sua
experiência, e que contava com a ajuda dos familiares e
amigos para ajudar o Beija Flor em outras missões de
fraternidade. Tudo sozinho, sem a minha pressão....
Enfim amigos acreditem na Lei de Ação e Reação, peçam
palestras nas suas empresas sobre o Tema de
Voluntariado, converse com a sua família e amigos,
ensine os seus filhos a ter este sentimento, “tudo vale
a pena quando a alma não é pequena”....
Muito carinho a todos, recebam nosso abraço e nossos
agradecimentos,
Ligia e Jorge Alberto de Ribeirão Claro/ Paraná. Junho
de 2011. |