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São Paulo, 17 de Julho de
2011.
Foi uma linda tarde, de
muita alegria, guloseimas, abraços, beijos e emoções.
Contamos com 18
voluntários, que mais uma vez dedicaram seu tempo com os
pequenos. Tivemos até voluntários franceses, que por
vários momentos recebiam as informações traduzidas pela
Florence, voluntária veterana do Beija-flor e também
francesa.
Após o lanche, a maioria
foi ao berçário. Havia 16 bebês, os maiores estavam
engatinhando no chão, outros já se preparando para a
refeição, mas assim que apontamos na porta todos nos
olharam com àquela expressão de apelo “Pega eu, preciso
do seu carinho” e em questão se segundos cada criança
estava sendo envolvida e mimada por um voluntário.
Ao visitar os bebês de 0
a 6 meses, percebi no rosto de cada voluntário o choque
da emoção de ouvir os bebês chorando. E da mesma forma
que fizeram com os maiores, foram se aproximando de cada
berço e acariciando cada bebê. Agiram pelo instinto
maternal, correram até o “filho” amado para acalmar-lhe,
tentar amenizar ou acabar com algum possível sofrimento.
É difícil aceitar o fato
de um bebê estar ali, sem seus pais. Não sabemos os
motivos, mas temos certeza que precisam de muito
carinho.
Deixamos o berçário com o
coração apertado, é como se nós tivéssemos abandonando
eles. À medida que fomos saindo, as crianças nos
olharam, choraram e algumas até agarram não querendo nos
deixar.
Fomos ao encontro das
crianças maiores para brincar. Dessa vez não foi
possível irmos ao playground devido a sua reforma. Nem
por isso ficamos parados, até porque as crianças não nos
permitem isso rsrsr. Teve “pega-pega”,
“esconde-esconde” e até um ônibus, srrsrsr, não sei nem
de que foi ideia, mas foi muito divertido, havia várias
cadeiras enfileiras e tudo que o primeiro da fila, “o
motorista”, fazia os que estavam atrás tinham que fazer
também. “Vire para esquerda” , “vire para a direita” ,
“agora vamos parar”, “mais rápido”. Depois a Irmã
Antonieta nos chamou para brincar de “de-pé – sentado”,
como conhecido por ela que é de Filipinas, já para nós é
o famoso “vivo-morto”. Estando todos em uma roda, cada
voluntário participava da brincadeira de mão dada com
uma criança e a dupla que errava tinha que imitar um
animal no centro da roda. As crianças pediram os animais
mais complicados que se pode imaginar, teve bode, sapo,
cobra, cavalo. Ufahhh!!! Haja energia para
acompanharmos o ritmo delas. Foi uma tarde super
agradável, saímos de lá exaustos, porém satisfeitos por
termos feito a nossa parte.
Somos pessoas diferentes,
mas unidas pelo mesmo objetivo, de ajudar o próximo,
levar um pouco de alegria, carinho e amor. E o
principal, dar sentido em nossas vidas também, pois doar
é um ato que enobrece o indivíduo e nos faz refletir
sobre as nossas vidas, sobre os nossos valores, nos faz
reclamar menos e agradecer mais. Por pior que seja o
momento que estivermos passando, doar nunca nos deixará
pior, pelo contrário, o ato de ver que podemos fazer
algo pela felicidade do próximo é que nos dá forças para
enfrentarmos nossos problemas. Sempre teremos problemas,
pois eles fazem parte do nosso processo evolutivo, e se
deixarmos de ajudar, pelo menos um pouquinho, por conta
deles, o que serão dessas crianças e famílias sem
amparo?
Nós somos os escolhidos,
somos amparados pelo nosso Pai maior e pelos anjos do
Céu para ajudar a quem precisa. Portanto, não espere seu
problema deixar de existir, pois assim que resolvemos
um, aparecem outros. Não espere se aposentar para ter
mais tempo. Doe agora, doe amanhã, doe sempre. Há
sempre o que fazer, há sempre quem ajudar.
TUDO DEPENDE DE NÓS!
Até a próxima visita: 20
de agosto
Muito obrigada
Abraços
Tia Brenda
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