São Paulo, 09 de Abril de 2011.

Recebemos um email solicitando ajuda para Natália.

Fomos até a sua casa, (Rosângela, Jeanne e Edu), verificar a veracidade da informação.

A moça hoje está com 19 anos. Pelas fotos uma moça bonita e jovial.

Natália é o seu nome. Não vamos divulgar as fotos recebidas para preservar a privacidade deles.

Natália tinha 16 anos quando engravidou. Aos 7 meses e meio de gravidez, começou a sentir fortes dores e foi levada ao hospital do M'Boi Mirim.

Ao chegar e ser examinada, foi dispensada para retornar para casa. No dia seguinte, as dores pioraram. No dia seguinte, sua mãe Dna Dalva a levou novamente ao
hospital, pois além das dores ela estava muito inchada..

Refazendo exames, notaram que sua pressão estava muito elevada e houve a necessidade de se fazer uma cesária de emergência.

Natália teve 3 paradas cardíacas devido a eclampse (pressão muito elevada).

A cirurgia da retirada do bebê foi tudo bem, hoje ele tem 2 anos e está com plena saúde. Hoje ele mora com o pai e Natália mora com sua mãe, pois seu marido a
abandonou após a ocorrência de tudo isso.

Neste interim, Natália morava com seu pai e estava em estado vegetativo. Sua mâe a trouxe para casa e hoje ela já tem alguns movimentos.

Hoje ela conta com o movimentos da cabeça. A ponta dos pés são esticados e suas mãos para dentro. Os médicos dizem que há possibilidades dela voltar à vida normal,
mesmo que com algumas seqüelas.

Eles moram na cidade Grajaú. Chegando perto da casa deles, ouvimos alguns gritos. Era Natália que tinha dores.

Ao entrar na casa, nos deparamos com o local, era um antigo bar, hoje com uma cama hospitalar, duas cadeiras de rodas comum, uma poltrona reclinável e uma cama.

Pelo conflito entre as famílias, hoje houve a oportunidade dela poder ver seu filho depois de 5 meses e mesmo tendo marcado a visita, Dna Dalva não estava, falamos
com seu marido.

A mãe não trabalha, Natália recebe uma pensão de 1 salário mínimo e o padrastro trabalha de entregador para o mercado ao lado. A renda total chega em torno de R$ 1.500,00.

Perguntamos a eles como vivem? Vamos nos virando, um doa uma coisa aqui, outro ali. Pedir é difícil, mas vamos caminhando.

Seu marido pouco sabia dar informações. Nos mostrou um orçamento da AACD de adaptação da cadeira de rodas que eles tinham.

A cadeira é necessária por conta deles poderem usar o Atende (do Estado para locomoção de pessoas nestas situações).

Um táxi de sua casa até a AACD só de ida dependendo do trânsito custa R$ 80,00. Ela precisa fazer fisioterapia, mas se perder um dia é eliminada da lista.

Falou também do leite que ela toma por sonda, chamado Isosource - Soya da Nestlê.

Ele disse que uma pessoa prometeu e não voltou, outros grupos apareceram e ficou por isso mesmo.

E agora o que fazer?

Como ela tinha uma consulta no próximo dia 15. Pensamos. Vamos ligar para pessoas da Nestlê e comprar alguns litros de leite, vamos comprar alguns pacotes de
fralda geriátrica do tamanho EG.

E vamos ajudá-los com a cadeira de rodas +/- R$ 2.253,00.

Estaremos pagando a adaptação da cadeira e comprando outros itens (fraldas e leite) nesta semana e iremos entregar para eles na frente da AACD no próximo dia 15 às 8:30hs da manhã.

Com a cadeira, poderão usar o Atende, usando o Atende, ela poderá fazer fisioterapia, ela fazendo fisioterapia terá melhoras e assim teremos feito a nossa parte.

Participe você também, nos ajude a ajudá-la.

Beijos no seu coração

Família Beija-flor.

Fiquem com Deus 

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