Edição Anual - 2008 Número 001

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AABF - Associação Amigo Beija Flor


Campanha Natal 365 dias do ano

Depoimento da Brenda !!!

Atendimento da Cartinha da Sra. Olinda

Dia 04 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, muitas pessoas curtindo o feriadão viajando, dançando ou passeando, e nós, ajudantes do papai Noel, fomos cumprir mais uma missão atendendo a cartinha da Sra. Olinda.

Ela é uma senhora de 68 anos e escreveu ao papai Noel pedindo mantimentos, panetone e um lombo para passar a ceia de Natal.

Em sua carta também relatou que tinha problemas de saúde, gastava muito com remédios, morava com um filho desempregado e vendia cosméticos para conseguir pagar suas contas.

Foram lidas várias cartinhas, mas essa quem leu e se interessou em ajudar foi o Sr. Roberto. Ele disse que foi a primeira que leu e logo quis ajudar.

Tamanha era sua vontade de ajudar que durante a semana tentou obter mais informações sobre a Dona Olinda.

Foi até a casa dela, na região norte de São Paulo, juntamente com as suas funcionárias Néia e Nilde.

A pessoa que lhes atendeu disse que a Dona Olinda não se encontrava, pois havia ido a São Bernardo dos Campos vender cosméticos, disse que ela passava por uma situação muito difícil, passava por necessidades.

Se o nosso papai Noel Sr. Roberto já estava disposto, ao ouvir isto ficou mais ainda.

Ligou para a telefônica para conseguir o telefone da Dona Olinda. Ligou para ela, que atendeu meio desconfiada, medo de que fosse algum trote ou pessoas querendo lhe fazer mal.

Ameaçou inclusive chamar polícia.

O Sr. Roberto disse a ela que era do Pólo Norte, para tentar fazê-la lembrar da carta, mas ela não lembrou e inclusive os seus dois filhos ficaram furiosos com o fato dela ter conversado com um estranho ao telefone.

Isso fez com o que o Sr. Roberto se motivasse mais ainda, não só ele, mas seus funcionários também. Isso mesmo ele mobilizou todos a ajudarem nesta missão.

Foi ao mercado e fez uma super compra, com direito ao lombo, panetone, mantimentos, produtos de higiene e limpeza, enfim, foi uma compra completa e com tudo da melhor qualidade. Foram 7 sacolas de feira cheias e bem pesadas. A cada uma que era feita o Sr. Roberto se orgulhava por estar proporcionando a felicidade de mais uma família.

Chegou o tão esperado dia da entrega. Fomos Edu, Lú, Brenda, Ferrari (funcionário do Sr. Roberto), Nilde (funcionária do Sr. Roberto) e é claro o Sr. Roberto, nosso Papai-Noel.

Ao chegar ao prédio apertamos a campanhia do apartamento onde mora a Dona Olinda. Logo a sua filha colocou a cara na janela (7o andar) perguntando o que queríamos, explicamos que procurávamos a Dona Olinda, mas a filha respondeu que não era nada, fechou a janela e não quis nos atender.

Porém, o portão foi abeto e subimos. Tivemos que mostrar a cartinha antes de tudo, pois todos da família estavam desconfiados e aí a Dona Olinda lembrou-se que havia escrito, mas não imaginava que seria atendida.

Depois de explicarmos o que estava acontecendo seu semblante mudou e fomos muito bem recepcionados por ela.

Descemos juntamente com o seu filho Nilson para entregar-lhes a compra e apresentar-lhes o papai Noel. Quando viu todas àquelas sacolas ficou surpresa, não acreditava no que estava vendo, pois até um dia antes não tinha o que comer.

Agradeceu o papai Noel com um forte abraço e nos contou um pouco sobre o seu drama e suas necessidades.

Ela disse que sofria de asma e gastava muito com remédios. Começou a vender cosméticos para ajudar nas despesas, mas muitas pessoas não pagaram e não conseguiu pagar o fornecedor.

Estava muito aflita com tudo isso, queria conseguir recursos vendendo panos de prato, mas não tinha capital para investir e por isso acabou optando por vender cosméticos, que só deveria pagar depois de vendido os produtos.

Decidimos por comprar os remédios que precisava, são muito caros e realmente fica difícil para ela se manter com uma renda de 380,00 por mês.

A cada ajuda que ela recebia, não se continha de tanta felicidade. “Muito obrigada, meus filhos, que Deus lhes abençoe”, “vocês já fizeram muito, não preciso mais”.

O Sr. Roberto, ainda comovido com a sua história resolveu doar o dinheiro para que ela comprasse os panos de prato e conseguisse mais recursos para aumentar a sua renda.

Ela ficou mais feliz ainda, mais uma vez agradeceu o nosso papai Noel e a todos. Despediu-se nos convidando até para tomar um café em sua casa, não se continha de tanta felicidade.

Ela havia dito que quando foi entregar a carta nos correios lhe disseram que era só para as crianças, mas decidiu deixar mesmo assim. Deixou, acreditou e conseguiu.

Amigos, não existe idade, raça, lugar e condições para ajudar o próximo. Existe apenas a vontade de querer fazer o bem sem ver a quem.

Que sempre encontremos pessoas assim como o Sr. Roberto, dispostas a fazer o melhor que pode para quem quer que seja, desde a compra de cada item, o melhor embrulho, a entrega e mais do que isto o sorriso daquele que recebe.

É uma alegria que não tem preço. Papai Noel percebemos o quanto o Sr. ficou emocionado ao entregar as sacolas e ajudar esta senhora, segurou as lágrimas né? Rsrsr faz parte.

Mas sabemos que voltou ao trabalho muito feliz e dormiu com o sentimento de alívio, de missão cumprida. “Eu fiz, faço e sempre farei a minha parte”. Que Deus abençoe seu coração enorme e sua vontade sem limites para ajudar o próximo.

Parabéns papai Noel e todos de sua empresa (Nilde, Néia, Ferrari e outros) que se mobilizaram para a realização de mais uma ação da Associação Amigo Beija-flor. Parabéns a todos beija-flores.

Agradeço mais uma vez por fazer parte deste grupo que venho aprendendo e compartilhando com amigos e conhecidos momentos como esses.

Que sempre estejamos juntos com muita alegria, união e doação. Ainda temos muito trabalho, muitas famílias para ajudar e muitos sorrisos para ver.
Que venham mais beija-flores.

Experimenta!!!Experimenta!! Experimenta!! Experimenta!!!Experimenta!! Experimenta!!
Experimenta!!!Experimenta!! Experimenta!! Experimenta!!!Experimenta!! Experimenta!!

Muito Obrigada

Brenda

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