Campanha Relâmpago - 10 de Julho de
2005
Domingo, 14:00hs, nos encontramos
com um amigo nosso que mora em Guarulhos que nos ajudou a ir até
a casa do Lucas (cartiinha
42).
Lucas mora atrás do
Aeroporto de Cumbica. Procuramos na lista, ligamos no 102, até
que conseguimos falar com a vizinha que chamou Dna Magnólia, mãe
do Lucas. Nos informamos se ela estaria em casa, e prometemos uma
visita.
Após cerca de 40
minutos, onde tivemos a ajuda de muitas pessoas para nos ensinar o
caminho, conseguimos chegar à casa do Lucas onde parecia que
todos os moradores ao redor estavam nos esperando.
Rua de terra, paramos
em frente a um pequeno bar, onde havia uma música muito alta e um
senhor na porta.
Quando chegamos, este
senhor Manoel (que ficamos sabendo ser o pai do Lucas), que já
estava nos esperando, baixou o volume e nos indicou um pequeno
corredor para que pudéssemos chegar até a sua casa.
Em menos de 2 minutos,
haviam cerca de 12 pessoas ao nosso redor, quase todos filhos do
casal.
Perguntamos quem
acreditava em Papai Noel, o qual , foram tomados de surpresa, pois
ninguém quis tomar a frente e responder, quando mostramos a
cartinha que a vizinha (que não estava no momento) de Dna Magnólia
havia escrito.
Uma de suas filhas
começa a chorar e contamos a eles que eles receberiam a cadeira
de rodas para que a locomoção do Lucas pudesse ocorrer de forma
mais fácil. Neste momento, perguntamos à mãe se ela tinha uma
prescrição médica, a qual, ela nos mostrou também a
necessidade de uma goteira para as pernas do Lucas.
Nessa hora,
aproveitando que o pai estava ao nosso lado e havia bebido um
pouco, perguntamos em voz baixa para Dna Magnólia: o que ela mais
gostaria de pedir naquele momento e ela nos fez um sinal com o
dedão na boca como quem diz, que o meu marido parasse de beber.
Nessa hora,
aproveitando todos ali reunidos, conversamos com o pai do Lucas,
dizendo a ele da necessidade de colaborar conosco naquele momento,
prometendo assim na frente de todos, que pararia de beber.
Entregamos o endereço
da Ortoshop e a cartinha para Dna Magnólia, que prometeu ir esta
semana lá, levando o pequeno Lucas.
Enfim, tivemos um
final de semana muito feliz, podendo participar de muitas ações,
sendo apenas instrumentos de nosso pai na caminhada para um mundo
melhor.
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